O Alzheimer é considerado uma insuficiência irreversível do cérebro, causando comprometimento das funções cerebrais de forma progressiva. Suas fases são classificadas de acordo com a evolução dos sintomas:

• Fase inicial: Muitas vezes são confundidos como sintomas normais do envelhecimento. Pacientes apresentam dificuldades de organização para realizar tarefas mais complexas do dia dia. Há alterações da memória recente, confusão em datas e locais conhecidos, mudança de humor. Normalmente esses primeiros sintomas são notados pelos familiares e pessoas próximas, pois as confusões mentais ficam cada vez mais frequentes.
• Fase moderada: Os esquecimentos vão aumentando para fatos recentes e nomes das pessoas e objetos. O paciente vai sentindo maior dificuldade em gerenciar suas tarefas rotineiras, expressar sua fala de forma espontânea, e podem apresentar repetição de perguntas e frases.
• Fase avançada: O paciente já apresenta dificuldades em praticamente em todas as tarefas do dia a dia. Apresentam um grau significativo de confusão mental a ponto de não saber o que acontece ao seu redor, evoluindo para quadros com incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, necessitando ser acamado ou precisando de cadeiras de rodas, evoluindo com deficiência motora e mental progressiva.

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

Através de uma avaliação e aplicação de testes o Terapeuta Ocupacional irá detectar funções perdidas e aquelas ainda preservadas. Através de atividades, o profissional da Tempo e Equilíbrio – Terapia ocupacional, irá estimular novas conexões cerebrais e organizar as já existentes, com o objetivo de oferecer uma melhora da independência e autonomia do paciente por mais tempo possível, retardando assim a progressão da doença.